Quem assistiu o filme Homem-aranha, com certeza ouviu e gostou da seguinte frase: - "Grandes poderes trazem grandes responsabilidades." É uma verdade, mas ainda assim eu complementaria: - "Grandes poderes trazem grandes responsabilidades, porém, grandes responsabilidades não dão grandes poderes." Pode parecer óbvio, mas o processo inverso das coisas nem sempre podem ser postos à prova, não podem ser provados... desfrutados... A física, a matemática, e outras ciências ditas exatas, por mais que pareçam complicadas, podem ser provadas, ao menos até que se consiga pôr em prática uma nova verdade, isto mesmo, uma nova verdade, nestas ciências não existem mentiras, apenas verdades obsoletas e novas verdades. Quando passamos para a esfera humana, a complexidade deste ser, não nos permite prever nada a respeito, as ciências humanas, em vários estudos admitem esta complexidade, a imprevisibilidade das reações humanas, uma vez que os motivos que conduzem às tais reações são vários e imprevisíveis.
- “... a organização viva tolera a desordem, produz a desordem, combate essa desordem, e se regenera no próprio processo que tolera, produz e combate a desordem”.
O universo é tomado pela desordem, e esta se faz presente nos mínimos detalhes. Uma estrela só, é somente uma estrela, porém, uma constelação só existe na mais perfeita desordem. Imagine cada corpo celeste com sua ordem de funcionamento, gravidade, rotação, translação, dimensão e outras grandezas. Individualmente, cada um possui sua perfeita ordem, em seu padrão, porém, quando juntos em um sistema, a ordem que cada corpo contêm é diferente uma da outra, e com isso, o sistema composto é dotado de desordem, uma desordem ordenada. A origem do universo designa de uma grande catástrofe repleta de desordem. As explosões e colisões estelares que formaram o nosso universo, ora eram destrutivas, ora construtivas (e ainda são).
Partindo para uma outra esfera, a desordem humana é natural. Partindo do pressuposto da complexidade humana, pela imprevisibilidade das reações destes, torna o ambiente humano totalmente instável, desordenado. As tentativas de evasão à esta desordem por parte dos homens é constante, com suas ordens, normatizações, padrões impostos sobre sua conduta moral e social. A desordem pode caracterizar duas atitudes, por um lado o espírito de liberdade, por outro, o de criminalidade. Por essa segunda atitude é que é feito o esforço humano em se criar regras, ou seja, em constituir a ordem. Isto só irá acontecer por completo no dia em que a consciência humana for plena em relação ao conceito de política, que deriva da palavra polis (do grego), que quer dizer cidade, logo, todos os cidadãos são em sua essência, políticos e devem em sua responsabilidade, saber conduzir e persuadir uns aos outros, adotando os preceitos de ordem, misto à liberdade, que como supracitado, é característico da desordem. Logo, podemos notar que a ordem e a desordem podem conviver. A própria criação humana é repleta de desordem, que desencadeada por uma única célula, replica-se transformando o composto em um organismo ordenadamente desordenado.
Os acidentes naturais são exemplos de desordem, que, às vezes são contornados pela humanidade, porém a imprevisibilidade da natureza, torna cada vez mais difícil a tentativa de organização por parte dos homens, visto que estes, são também um dos maiores responsáveis pelos acontecimentos.
O conceito de ordem é muito pragmático. Em uma organização, por exemplo, determinado processo uma vez considerado padrão, é concebido por convenção por uma pessoa ou grupo delas, que para tal convenção, são tomadas por preceitos muito particulares (pessoal ou do grupo), retomando assim, a questão da pragmaticidade da ordem, que é presente na execução de procedimentos. Esta conceituação é arrebatada pelo determinismo, e não se pode deixar de lado a desordem, uma vez que é mais rica em nível de criação, representando a liberdade, ao ato de não se ater a um conceito previamente determinado, e criar o novo.
A ordem é muito efêmera, uma vez que se sabe que nada mais é absoluto, eterno. Em tudo que se inicia (origem), inicia também o processo regresso, ou seja, o próprio começo é o princípio do fim. Um exemplo fácil de se observar, é a questão da “verdade”. O que é a verdade afinal? – A verdade é, nada mais, nada menos do que o conceito adotado como certo por conter maiores informações palpáveis, comprováveis, porém não é incondicional, já que algo de novo pode surgir, ou seja, algum dado pode ser levado a prova, desbancando a verdade anterior, que não passa a ser uma farsa, e sim, uma verdade obsoleta. A descoberta é, de fato, o estabelecimento de novas verdades.
- “... a organização viva tolera a desordem, produz a desordem, combate essa desordem, e se regenera no próprio processo que tolera, produz e combate a desordem”.
O universo é tomado pela desordem, e esta se faz presente nos mínimos detalhes. Uma estrela só, é somente uma estrela, porém, uma constelação só existe na mais perfeita desordem. Imagine cada corpo celeste com sua ordem de funcionamento, gravidade, rotação, translação, dimensão e outras grandezas. Individualmente, cada um possui sua perfeita ordem, em seu padrão, porém, quando juntos em um sistema, a ordem que cada corpo contêm é diferente uma da outra, e com isso, o sistema composto é dotado de desordem, uma desordem ordenada. A origem do universo designa de uma grande catástrofe repleta de desordem. As explosões e colisões estelares que formaram o nosso universo, ora eram destrutivas, ora construtivas (e ainda são).
Partindo para uma outra esfera, a desordem humana é natural. Partindo do pressuposto da complexidade humana, pela imprevisibilidade das reações destes, torna o ambiente humano totalmente instável, desordenado. As tentativas de evasão à esta desordem por parte dos homens é constante, com suas ordens, normatizações, padrões impostos sobre sua conduta moral e social. A desordem pode caracterizar duas atitudes, por um lado o espírito de liberdade, por outro, o de criminalidade. Por essa segunda atitude é que é feito o esforço humano em se criar regras, ou seja, em constituir a ordem. Isto só irá acontecer por completo no dia em que a consciência humana for plena em relação ao conceito de política, que deriva da palavra polis (do grego), que quer dizer cidade, logo, todos os cidadãos são em sua essência, políticos e devem em sua responsabilidade, saber conduzir e persuadir uns aos outros, adotando os preceitos de ordem, misto à liberdade, que como supracitado, é característico da desordem. Logo, podemos notar que a ordem e a desordem podem conviver. A própria criação humana é repleta de desordem, que desencadeada por uma única célula, replica-se transformando o composto em um organismo ordenadamente desordenado.
Os acidentes naturais são exemplos de desordem, que, às vezes são contornados pela humanidade, porém a imprevisibilidade da natureza, torna cada vez mais difícil a tentativa de organização por parte dos homens, visto que estes, são também um dos maiores responsáveis pelos acontecimentos.
O conceito de ordem é muito pragmático. Em uma organização, por exemplo, determinado processo uma vez considerado padrão, é concebido por convenção por uma pessoa ou grupo delas, que para tal convenção, são tomadas por preceitos muito particulares (pessoal ou do grupo), retomando assim, a questão da pragmaticidade da ordem, que é presente na execução de procedimentos. Esta conceituação é arrebatada pelo determinismo, e não se pode deixar de lado a desordem, uma vez que é mais rica em nível de criação, representando a liberdade, ao ato de não se ater a um conceito previamente determinado, e criar o novo.
A ordem é muito efêmera, uma vez que se sabe que nada mais é absoluto, eterno. Em tudo que se inicia (origem), inicia também o processo regresso, ou seja, o próprio começo é o princípio do fim. Um exemplo fácil de se observar, é a questão da “verdade”. O que é a verdade afinal? – A verdade é, nada mais, nada menos do que o conceito adotado como certo por conter maiores informações palpáveis, comprováveis, porém não é incondicional, já que algo de novo pode surgir, ou seja, algum dado pode ser levado a prova, desbancando a verdade anterior, que não passa a ser uma farsa, e sim, uma verdade obsoleta. A descoberta é, de fato, o estabelecimento de novas verdades.